Pluripolaridade...

Blogs me deixam muito aérea...

Talvez eu devesse roubar a idéia de uma amiga e criar um blog falando que devia parar de criar blogs. Blogs são coisas muito apaixonantes. Eles podem ser tanto uma análise do seu pensamento e de você pela sociedade, como podem ser simplesmente uma forma de desabafo, livre de todo e qualquer julgamento. E mais livre ainda dependendo da 'alma' que o escreve. 

Quanto mais livre a pessoa, menos ela irá se importar e mais ela irá se escrever. E aí entra a criação de novos blogs, a vontade de fugir ao rótulo adquirido após alguns poucos textos e uma pequena exposição. Esse renascer é uma coisa incrível, é uma coisa que foi possibilidade, ou no mínimo extremamente facilidade pela internet. Hoje em dia as pessoas deixaram de ter uma identidade, elas passaram a ter várias identidades, para falar bem a verdade; talvez esse seja um conceito que esteja se perdendo. 

O mundo não é mais unipolar, as pessoas são pluripolares. Essa nova geração é completamente diferente da geração que a antecedeu. Agora não se é mais somente um jogador de futebol, ou um escritor, você pode ser tanto um quanto o outro, as possibilidades aumentaram, o mundo aumentou, o mundo se globalizou.


ps: desculpem os erros; eu adotei a péssima política de não reler certas coisas para não modificá-las demais. Tenho medo de que fazendo isso possa alterar o sentido delas a ponto do mesmo se perder.

Sabe o twitter? Eu sou meio viciada nele, meus tweets redondos (1.000, 2.000) costumam ser dedicados a algo ou ter algum significado. O meu tweet 6.000 foi esquecido e ele saiu sem querer, mas no final das contas acabou sendo algo importante (no contexto em que foi escrito) "mal criei o blog e nao gosto do que escrevi nele, eu não me sinto bem tentando fazer sentido com o que eu escrevo".

Eu gosto de escrever e eu realmente gosto de divagar, mas eu descobri que tentar ser "chique" e divagar ao mesmo tempo são coisas que não combinam. Não na minha cabeça pelo menos... Ou seja, dane-se como eu escrever aqui, não quero por um rótulo em um blog, não faz o mínimo sentido isso. 

Enfim, eu tenho muitas coisas na cabeça agora, tantas que não consigo escrever sobre elas, não agora pelo menos; Vou por parando por aqui, principalmente para não começar um assunto dentro do outro; E sim, esse post foi uma brisa extremamente pessoal, mas prometo que o próximo não será, quer dizer, brisas são pessoais não? Enfim, só não escrevo ele agora pois são 2h30am e eu ainda tenho muitas coisas pra pensar hoje.

Sobre o certo e o errado...

Nunca achei que fosse abandonar meu outro blog, mas considerando que grande parte das coisas que escrevo lá são divagações faz sentido que a frequência de posts nele acabe diminuindo já que divagarei sobre grande parte das coisas aqui, mas enfim ao post.

Sabe aquela coisa que tentam colocar na gente desde sempre, a moral? A idéia do que é certo e do que é errado... No momento minha divagação é sobre isso; passei as últimas quatro horas fazendo uma coisa que me foi ensinada como errada, mas que aparentemente não é tão errada assim; considerando que a pessoa que estava fazendo esse ato imoral foi a pessoa que tentou me ensinar os valores morais.

Copiar um trabalho de conclusão de curso quando não se tem tempo para fazê-lo. Eis uma coisa certa ou errada? O que é certo e o que é errado? Existe de fato um certo e um errado ou na realidade esses são conceitos puramente relativos e dependentes do contexto no qual estão inseridos? Será que esses conceitos deveriam mesmo ser tão dependentes de variáveis? Não sei e talvez nunca saiba... no momento só divago sobre o assunto e afinal quem eu sou para julgar algo tão "existencial" quanto o certo e o errado.

A divagação inicial

Essa é a primeira de muitas divagações que pretendo ter por aqui. Na realidade esse blog, o MyWordProblem,  já viu diversas outras divagações minhas, pois foi criado em meados de 2007. Ele não foi o meu primeiro blog e certamente não será o último, mas o porque desse ser o primeiro post se deve ao simples fato de que ele desde o começo não seguiu ao propósito para que foi criado. O de ser um blog do meu problema com a palavra; da minha vontade de escrever e da minha incapacidade de fazer isso direito; Ele foi acima de tudo um diário, um diário do qual só cabe a mim lembrar o que nele foi escrito.

Espero que agora ele cumpra ao seu propósito e eu finalmente consiga expressar aqui a minha inaptidão com as palavras e acima de tudo meus devaneios e tentativas de transformar coisas e sentimentos meramente abstratos em fatos, ou a menos, situações concretas.