quarta-feira, 4 de abril de 2012

Sirius B.



Dia 03 de março de 2011 em algum lugar no interior de São Paulo nasceu um filhote de schnauzer preto que veio a receber o nome de Sirius Black no dia 07 de maio. Eu o conheci no estacionamento do Pão de Açucar da praça panamericana. Eu sabia que ia amá-lo no minuto em que o segurei no colo.

Ele foi meu presente de aniversário; meu presente de dia das mães; foi como um filho para mim. Claro que fiquei brava com ele, que lhe dei broncas, mas o amei tal qual uma mãe ama um filho. Eu cuidava dele para o manter vivo e ele fazia o mesmo por mim mesmo sem ter consciência disso. Ele me fez querer voltar a viver e me fez voltar a viver.

Eu consigo lembrar do primeiro banho que dei nele, do primeiro brinquedo, do dia que ele aprendeu a levantar a perninha para fazer xixi e do orgulho que eu senti com isso. Eu ainda tenho todas essas memórias muito bem guardadas e pretendo continuar a tê-las por um bom tempo ainda.

Desde pequeno ele sempre foi muito curioso, muito impulsivo, desobediente e especialmente muito apaixonado pela vida! O problema é que toda essa impulsividade e falta de obediência levaram a sua morte.  Ele morreu sábado, dia 31 de março, com um ano de idade recém completos. Eu juro que tentei salvá-lo, a vida dele foi com certeza a coisa que eu mais quis nos últimos tempos, eu não estava pronta para a morte dele, tal qual ainda não estou recuperada da mesma. 

Eu corri, corri demais e não adiantou nada. Eu sei que ele lutou, eu vi ele lutando e se eu pudesse eu teria lutado por ele, mas isso não foi possível. Ele morreu do meu lado, morreu lutando pela vida. Mas o que eu mais espero é que ele saiba o quanto ele foi amado durante o seu único ano de vida, o quanto ele me fez bem, o quanto ele me fez feliz!